Iniciativa busca promover lazer, atividade física e desenvolvimento econômico por Meio do cicloturismo
Nesta quarta-feira (17), o Diário Oficial do Distrito Federal oficializa a sanção da Lei do Cicloturismo (Lei nº 7.403/2024), marcando uma nova fase para o turismo sustentável na região. A legislação, que entrará em vigor em 180 dias, tem como principal objetivo incentivar o uso da bicicleta como meio de turismo, promovendo não apenas o ciclismo, mas também o turismo ecológico.
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A norma, proposta pelo deputado Robério Negreiros (PSD), visa não apenas estimular a prática do cicloturismo, mas também fomentar o lazer, a atividade física e a valorização da cultura e dos atrativos do Distrito Federal. Além disso, a iniciativa busca desenvolver arranjos produtivos locais e movimentar a economia por meio do incremento do turismo.
Negreiros destaca que o cicloturismo é uma atividade reconhecida internacionalmente, fazendo referência à EuroVelo, a Rede Europeia de Ciclovias, que compreende 17 rotas cicláveis de longa distância cruzando o continente europeu.
O deputado argumenta que o cicloturista se diferencia do turista comum, uma vez que o foco não é apenas chegar ao destino final, mas desfrutar do percurso, que geralmente percorre estradas rurais e secundárias, repletas de atrativos naturais e culturais.
Para viabilizar a prática do cicloturismo no DF, a lei estabelece a definição de rotas cicloturísticas, levando em consideração o relevo, as bacias hidrográficas e a formação histórica, cultural e social de cada região. Além disso, a legislação atribui ao Poder Público a responsabilidade de mapear e implantar sinalização dos atrativos naturais, monumentos históricos, hospedagens e outros serviços presentes nas rotas.
“Com a definição dos circuitos e sua sinalização, movimentam-se a economia e os serviços, além de propiciar uma estrutura cicloviária para uso diário de seus cidadãos”, destaca Negreiros.
Segundo a Secretaria de Mobilidade (Semob), o Distrito Federal já possui uma malha cicloviária de aproximadamente 664km, com ciclovias distribuídas em 30 regiões administrativas.
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