Após oposição protocolar superpedido de impeachment, o presidente da Câmara Arthur Lira falou sobre a necessidade de “materialidade” para avanço do documento
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não vai acatar o “superpedido” de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) protocolado na tarde de quarta-feira (30/6). O pedido teve a assinatura de partidos políticos, parlamentares e entidades da sociedade civil. O documento unifica argumentos de outros 123 pedidos que já foram apresentados.
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No total, são 46 signatários do ‘superpedido’ e 22 condutas criminosas imputadas a Bolsonaro. Uma delas diz respeito à prevaricação do presidente no caso da suspeita de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin.
Ao Blog do Camarotti ele afirmou que é necessário aguardar os acontecimentos. “Até onde acompanhei na imprensa, o documento que foi protocolado hoje é uma reunião de outros pedidos de impeachment com o agregado dos depoimentos da CPI. Se esta é a novidade, o ideal é esperar o avanço da CPI que acontece na outra Casa para ver se há algo de verdade e contundente além dos depoimentos. Vamos aguardar os acontecimentos”, disse.
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O presidente da Câmara ainda declarou que um pedido de impeachment precisa de “materialidade”.
“Aqui seguimos a pauta do Brasil, das reformas e dos avanços. Respeito a manifestação democrática da minoria. Mas um processo de impedimento exige mais que palavras. Exige materialidade”, afirmou.
A decisão para abertura do processo de impeachment é exclusiva do presidente da Câmara. Em seguida, são necessários 342 votos na Câmara – de um total de 513 – para dar prosseguimento ao processo. Atualmente, o presidente conta com apoio do Centrão, que reúne cerca de 200 deputados.
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Com informações do yahoo