Presidente argentino explicou que quer manter as relações comerciais e trabalhar junto com Brasil para entrarem na OCDE
Na sua apresentação no principal salão do Fórum Econômico Mundial, em Davos, o presidente da Argentina, Javier Milei, enfrentou uma plateia que demonstrou pouco entusiasmo. Os aplausos eram mais evidentes entre os membros de sua equipe concentrados em suas cadeiras.
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Ao ser questionado sobre como seria sua relação com o Brasil ao término da apresentação, Milei afirmou que pretende manter uma “relação adulta”. Esclareceu que deseja preservar as relações comerciais e trabalhar em conjunto com o Brasil para ingressar na OCDE.
Em sua estreia internacional como presidente argentino, Milei alertou sobre o perigo que acredita existir para o Ocidente, argumentando que os valores estão sendo influenciados por uma visão de mundo que inevitavelmente conduz ao socialismo. Ele expôs suas ideias contrárias à chamada “casta política”, acusando-a de buscar manter seus privilégios.
Milei também expressou sua opinião de que o feminismo radical não contribuiu positivamente para a sociedade, alegando que resultou na intervenção do Estado para complicar o processo econômico e aumentar a burocracia. Além disso, criticou o que chamou de “tragédia do aborto”.
O presidente argentino era aguardado com curiosidade em Davos, especialmente após implementar, por decreto, uma série de medidas ultraliberais em um contexto de inflação significativa na Argentina, tudo isso em seus primeiros meses de mandato.
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