Lideranças alertam para crescimento preocupante de casos de antissemitismo no mundo
Representantes da comunidade judaica no Brasil demonstraram insatisfação com declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. Durante uma entrevista coletiva, Lula afirmou que “não se trata de uma guerra”, mas sim de “um exército muito bem preparado atacando mulheres e crianças”.
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O presidente também disse esperar que, diante da memória histórica do Holocausto, Israel tivesse uma postura mais humanitária em relação aos palestinos. Lula ainda criticou o que chamou de “vitimismo” por parte do governo israelense, o que gerou reações negativas entre lideranças judaicas no país.
Para entidades representativas da comunidade, as falas do presidente soaram parciais e podem contribuir para o aumento da hostilidade contra judeus no Brasil. Eles alertam que o discurso político sobre o conflito precisa considerar a escalada de episódios antissemitas no mundo — que, segundo monitoramentos internacionais, cresceram mais de 300% nos últimos meses.
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A Embaixada de Israel no Brasil também se manifestou, afirmando que o conflito poderia ser encerrado caso o Hamas libertasse os reféns e entregasse suas armas. Em nota, destacou que Israel tem o direito de se defender e reiterou que as críticas devem considerar o contexto dos ataques iniciados pelo grupo terrorista.
Apesar das tensões, lideranças judaicas expressaram esperança de que o Brasil, ao lado de países como a França, possa contribuir para iniciativas de diálogo e cessar-fogo duradouro na região.
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