Brasil é o único país da América Latina a entrar para a lista de parceiros do Programa Artemis, que prevê também missão a Marte
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, formalizaram, na manhã desta terça-feira (15), o Acordo Artemis, programa da Nasa (Agência Espacial Americana) que pretende levar a primeira mulher e o próximo homem à Lua, em 2024.
Veja também
Crew-2: SpaceX e Nasa lançam quatro astronautas rumo à Estação Espacial Internacional
A solenidade de assinatura da cooperação espacial contou também com a participação presencial do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, e do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, que anunciou recentemente que vai se aposentar.
Conforme o governo federal, a iniciativa conta com colaboração de parceiros comerciais e internacionais e prevê duas missões antes do pouso na superfície da Lua.
O Brasil é o único país da América Latina e o 12º no mundo a entrar para a lista de parceiros até o momento. O acordo foi assinado por oito nações em seu lançamento (Austrália, Canadá, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA) e teve a adesão também de Coreia do Sul, Nova Zelândia e Ucrânia.
Citando Alberto Santos Dumont, pai da aviação brasileira, e a cooperação histórica entre os países, o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapmann, disse que o acordo visa a a exploração civil e pacífica no espaço, além da obtenção de informações.
Continua depois da publicidade
“A decisão do brasil enfatiza a aspiração conjunta dos humanos à lua até 2024 e o aprofundamento da exploração espacial. Eu espero ver na lua a bandeira brasileira ao lado da bandeira dos EUA”, afirmou Chapmann.
Por que Artemis?
Na mitologia grega, Artemis era a irmã gêmea de Apollo – nome escolhido para a primeira missão do homem à Lua. Com isso, a Nasa personifica a sua próxima expedição em solo lunar que levará a primeira mulher e o próximo homem.
