Durante o debate Paulo Rogério, explicou que os policiais penais desempenham um papel crucial no ciclo da segurança pública, visando combater o crime organizado dentro dos presídios.Ele destacou que é nos presídios que se encontram os grandes criminosos organizados, sublinhando a necessidade de prisões mais seguras para garantir a proteção da sociedade.
A institucionalização da polícia penal aconteceu em 2019 e passou a fazer parte da constituição, sendo regulada por cada estado. “O Estado viu a necessidade de criar uma polícia para lidar com o crime organizado dentro dos presídios. A profissão do policial é a única em que o profissional entra com a própria vida”, completou
Para o agente penitenciário, o papel crucial é reintegrar o preso ressocializado à sociedade, A institucionalização da polícia penal aconteceu somente em 2019 e passou a fazer parte da constituição, sendo regulada por cada estado.
Já o jornalista Luciano Lima pontuou a polarização que está sendo vivida na segurança pública do país. “Há uma tentativa muito grande de denegrir a imagem da segurança pública”, de acordo com ele, a melhor solução seria a unificação das polícias.
Legalização das Drogas
Paulo Rogério se mostrou veementemente contra a legalização das drogas no Brasil, compartilhando situações de risco vivenciadas pelos presos para traficar drogas dentro dos presídios. O jornalista Luciano Lima também expressou sua oposição à descriminalização das drogas, alegando que a maconha pode servir como porta de entrada para drogas mais pesadas. Ambos reconheceram o uso do canabidiol para fins medicinais como uma questão distinta da discussão sobre a legalização.
“A droga não tem nenhuma vantagem, e a maconha é a porta de entrada para todas as drogas pesadas que existem”, afirmou o agente penitenciário.
O jornalista Marcos Alexandre questionou sobre o polêmico papel legislador do STF. “Eu prefiro acreditar que as drogas não serão legalizadas e que o Congresso Nacional cumprirá o seu papel”, afirmou Luciano Lima.
Debate sobre o aborto
A jornalista Ilda Furakão questionou como uma mulher tem coragem de interromper a vida de uma criança. Já o Jornalista Luciano Lima expressou sua oposição ao aborto, mas reconheceu a complexidade de casos de abuso sexual, afirmando que, nesses cenários, a decisão é da família.
Marcos Alexandre trouxe um dado importante sobre os casos autorizados de acordo no Brasil, que se aplicam apenas em três casos: gravidez de risco à vida da gestante, gravidez resultante de violência sexual e anencefalia fetal. Atualmente, o que está sendo votado no Congresso é a legalização do aborto, permitindo que clínicas e médicos possam realizar o procedimento.
O policial penal, Paulo Rogério, afirmou que defende o que a Lei já prevê e que ela já garante o direito da mulher em casos mais extremos, mas disse ser contra a legalização.
Para saber mais sobre esse debate sobre política e segurança pública, assista ao podcast completo;