Contra o povo do DF: Reginaldo Veras (PV) e Erika Kokay (PT) rejeitam proteção ao Fundo Constitucional

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 Dois deputados federais da bancada do Distrito Federal votaram contra o relatório que salvou o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) de uma mudança drástica proposta pelo governo federal, que resultaria em perdas financeiras significativas para a capital do país.

Em um momento crucial para o futuro de Brasília, dois deputados federais da bancada do Distrito Federal decidiram remar contra os interesses da população que representam. Reginaldo Veras (PV) e Erika Kokay (PT) votaram contra o relatório que salvou o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) de uma mudança drástica proposta pelo governo federal, que resultaria em perdas financeiras significativas para a capital do país.

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O Fundo Constitucional é essencial para a manutenção da segurança pública e o fortalecimento de áreas como saúde e educação. A proposta original do Projeto de Lei nº 4.614/2024 previa que os reajustes do fundo passassem a ser feitos com base na inflação, em vez da variação da receita corrente líquida. Essa mudança, embora apresentada como parte de um pacote de ajuste fiscal, significaria um corte de aproximadamente R$ 800 milhões já no primeiro ano — uma perda insustentável para o Distrito Federal.

O relator do projeto, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), apresentou um texto que manteve os critérios atuais de cálculo, protegendo o FCDF e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Essa revisão foi apoiada por seis dos oito parlamentares da bancada do DF: Bia Kicis (PL), Fred Linhares (Republicanos), Alberto Fraga (PL), Rafael Prudente (MDB), Gilvan Máximo (Republicanos) e Julio César Ribeiro (Republicanos). Contudo, Veras e Kokay preferiram votar contra o relatório, alinhando-se ao texto original do governo federal.

Essa decisão levanta questionamentos sobre a lealdade desses parlamentares ao povo de Brasília. O voto de Veras e Kokay não apenas contraria os interesses imediatos da população que depende dos recursos do FCDF para manter serviços básicos, mas também expõe uma desconexão preocupante com as demandas locais. Afinal, como justificar uma posição que favorece cortes em áreas tão sensíveis?

A votação ocorre em um contexto de crescentes pressões por ajustes fiscais, mas não é aceitável que esses ajustes sejam feitos às custas da qualidade de vida de milhares de brasilienses. A atitude dos dois deputados contrasta com a de seus colegas da bancada, que optaram por defender os interesses da capital federal.

É importante que a população esteja atenta a esses posicionamentos e cobre responsabilidade de seus representantes. Brasília não pode pagar o preço de escolhas que priorizam interesses externos em detrimento do bem-estar coletivo. Os votos de Veras e Kokay soam como um eco de traição em um momento em que a população mais precisava de uma bancada unida e comprometida.

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