portal imparcial

Paulo Guedes prepara novas medidas para socorrer economia contra COVID

COMPARTILHAR:

Acordo de redução de salário e suspensão de jornada e volta do auxílio emergencial estão entre as medidas

Devido ao agravamento da pandemia de COVID-19, o governo federal deve reeditar nos próximos dias medidas emergenciais para diminuir o impacto econômico do novo coronavírus.

O objetivo  retomar os acordos de redução salarial e suspensão do contrato de trabalho, liberar a antecipação do 13º salário dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e divulgar as datas de pagamento do novo auxílio emergencial ainda nesta semana. As medidas já foram utilizada no ano passado e prometem ajudar as empresas, aposentados e os trabalhadores.

Mas devem sair só agora porque o governo estava aguardando a aprovação do Orçamento para checar o que poderia ser colocado dentro da peça orçamentária.

A equipe econômica já admitem, no entanto, que apenas o 13º salário dos aposentados e pensionistas vai caber dentro do teto de gastos, já que o Orçamento foi alvo de remanejamentos e manobras na tramitação do Congresso Nacional, na semana passada.

A antecipação do 13º salário do INSS não representa um gasto extra para o poder público, apenas uma mudança do fluxo de pagamentos. Por isso, deve ser confirmada nos próximos dias, assim que o governo terminar os ajustes necessários ao Orçamento.

Segundo o ministro Paulo Guedes, a medida vai liberar R$ 50 bilhões, nos próximos dois meses, “para ajudar justamente os mais idosos nesta fase de recrudescimento da doença”.

Aposentados e pensionistas já calculam, no entanto, que o dinheiro só deve cair na conta no fim de abril, já que o 13º salário costuma ser pago junto com o benefício mensal do INSS, liberado sempre nos últimos cinco dias do mês.

AUXÍLIO EMERGENCIAL

OUTRAS NOTÍCIAS