Um relatório da ONU apontou que 32% dos destinos globais estão totalmente fechados ao turismo internacional; Ásia e Europa concentram interdições
Um em cada três destinos em todo o mundo está completamente fechado para o turismo internacional, de acordo com um novo relatório da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas (OMT).
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O nono Relatório de Restrições de Viagem, da OMT, publicado nesta segunda-feira (08), apontou que o surgimento de novas variantes da Covid-19 “levou muitos governos a reverter os esforços para aliviar as restrições a viagens, com fechamentos totais para turistas, principalmente na Ásia-Pacífico e na Europa”.
O relatório apresenta uma visão abrangente dos regulamentos em vigor em 217 destinos em todo o mundo.
Ele revelou que:
- No início de fevereiro, 32% de todos os destinos no mundo (69 no total) estavam totalmente fechados para o turismo internacional.
- Quase a metade (38) dos destinos está fechada há pelo menos 40 semanas.
- Ao mesmo tempo, 34% dos destinos mundiais estão parcialmente fechados para turistas internacionais.
- As diferenças regionais com relação às restrições de viagem permanecem. Dos 69 destinos onde as fronteiras estão completamente fechadas aos turistas:
- 30 estão na Ásia-Pacífico
- 15 estão na Europa
- 11 estão na África
- 10 estão nas Américas
- 3 estão no Oriente Médio
Um número crescente de destinos agora exige que os turistas internacionais apresentem um PCR ou teste de antígeno negativo na chegada e também forneçam detalhes de contato para rastreamento.
32% de todos os destinos mundiais têm, agora, a apresentação desses testes como principal requisito para chegadas internacionais, muitas vezes, combinada com quarentena. Esse mesmo percentual fez dos testes uma medida secundária ou terciária.
2020 foi o pior ano já registrado para o turismo global, com as chegadas internacionais caindo 74%, de acordo com dados publicados pela OMT, em janeiro.
Houve 1 bilhão a menos de chegadas internacionais em destinos globais em 2020 do que no ano anterior devido a uma “queda sem precedentes na demanda e restrições generalizadas de viagens”, disse o relatório.
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Com informações da CNN Brasil