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Putin chama hospital em Gaza de ‘tragédia’ enquanto guerra na Ucrânia causa 200 mil mortes

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Presidente Russo expressa preocupação com ataque em Gaza durante visita à China

Durante uma visita oficial à China nesta quarta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou profunda preocupação com o ataque a um hospital na Faixa de Gaza que resultou na perda de cerca de 300 vidas. Putin, um protagonista do conflito decorrente da invasão da Ucrânia, que já causou a morte de 200 mil pessoas, reiterou seu desejo de que o conflito entre Israel e o grupo Hamas, classificado como terrorista, termine o mais rapidamente possível.

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“Este é um acontecimento terrível, com centenas de vítimas e feridos. É uma catástrofe humanitária. Sinceramente, espero que isso sirva como um sinal de que este conflito deve ser resolvido o mais breve possível”, declarou o líder russo durante uma coletiva de imprensa.

De acordo com o Ministério da Saúde do movimento palestino Hamas, entre 200 e 300 pessoas perderam a vida devido ao bombardeio do hospital Al Ahli, ocorrido na terça-feira (17), alegadamente perpetrado por forças israelenses na cidade de Gaza.

Por outro lado, Israel atribui a tragédia a um “lançamento malsucedido de um foguete” realizado pela organização palestina Jihad Islâmica, que também opera na região de Gaza.

O Exército de Israel anunciou na quarta-feira que possui “provas” da responsabilidade dos terroristas da Jihad Islâmica no ataque ao hospital.

Putin estava na China para participar de um fórum internacional que comemora o 10º aniversário da iniciativa chinesa de infraestruturas conhecida como Novas Rotas da Seda, um evento com a presença de representantes de 130 países.

Relação entre Rússia e China

Em Pequim, o presidente da China, Xi Jinping, destacou o crescente nível de “confiança” entre Pequim e Moscou durante um encontro com seu homólogo russo, Vladimir Putin.

“A confiança política mútua entre nossos dois países está em constante crescimento”, disse Xi a Putin, conforme relatado pela agência estatal Xinhua.

Xi também exortou China e Rússia a unirem esforços para “preservar a justiça e equidade internacional” e enfatizou a “coordenação estratégica próxima e eficaz” entre as duas nações.

Os dois líderes se encontraram em Pequim durante o fórum internacional. Xi mencionou que o volume de comércio bilateral atingiu um nível histórico, aproximando-se da meta de US$ 200 bilhões estabelecida por ambos os países. Ele também destacou sua frequente interação com Putin nos últimos dez anos, afirmando que desenvolveram uma sólida relação de trabalho e amizade.

Embora o conflito entre Israel e o Hamas tenha atraído muita atenção, Xi e Putin optaram por não abordar publicamente o tema nesta quarta-feira.

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