Nova Zelândia enfrenta pior onda da covid até agora

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País tem recorde de quase mil novas infeções nas últimas 24 horas

A Nova Zelândia registra números nunca vistos de casos de covid-19 desde o início da pandemia. A primeira-ministra Jacinda Ardern adverte para período de risco sem precedentes e anuncia plano para controle da variante Ômicron, embora com medidas mais brandas.

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O registro pandêmico na Nova Zelândia é muito diferente do europeu. Ao longo de dois anos, a resposta do governo para o controle da doença baseou-se em confinamentos, na redução de entradas de viajantes do exterior e na aplicação do plano de vacinação. Os números comprovam a taxa de sucesso no combate à covid-19: 18.936 casos e 53 mortes até 20 de fevereiro de 2022.

Com a reabertura ao exterior e a circulação da variante Ômicron, país tem grande aumento de novos casos diários – nunca notificados anteriormente, em dois anos de pandemia.

“Estamos embarcando, pela primeira vez em dois anos, desde o início do surto, num período em que os neozelandeses verão mais covid na comunidade”, afirmou a primeira ministra.

Com recorde de quase mil novas infecções nas últimas 24 horas, Ardern adverte para a nova etapa de combate à pandemia: “É um período de conter o processo, de risco, como nada que vivemos até hoje”.

No país foram identificados 4.960 de surtos ativos, mas os especialistas defendem que o número real de infeções será muito superior. Estima-se que possa atingir cerca de 30 mil casos por dia já em março.

Ainda com o surto, o país de 5 milhões de habitantes vem registrando menos casos que o estado do Acre, como no dia 1º de fevereiro, que confirmou mais de 3 mil casos em 24 horas.

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