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Lula acusa Israel de genocídio e faz comparação com Holocausto de Hitler

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Presidente brasileiro denuncia ação israelense em Gaza e comparações históricas causam controvérsia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) denunciou o que descreveu como um “genocídio” em curso na Faixa de Gaza, comparando as ações em andamento aos horrores cometidos pelo ditador nazista Adolf Hitler contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

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Durante uma coletiva de imprensa que marcou o fim de sua viagem à Etiópia, Lula respondeu a perguntas sobre a decisão de seu governo de aumentar os investimentos na Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA).

A UNRWA desempenha um papel crucial na prestação de assistência humanitária, incluindo alimentação, educação, saúde e moradia para milhões de refugiados palestinos em toda a região, não apenas na Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia, Síria, Jordânia e Líbano.

Israel acusou alguns funcionários da UNRWA de envolvimento nos ataques terroristas do Hamas contra civis israelenses em outubro do ano anterior. Em resposta a essas alegações, a ONU afastou alguns funcionários e iniciou uma investigação abrangente sobre o assunto.

No entanto, vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, optaram por suspender suas contribuições para a UNRWA, enquanto outros continuaram a fornecer assistência, argumentando que é fundamental manter o apoio humanitário à Faixa de Gaza.

Lula baseou a decisão de aumentar os recursos brasileiros para a UNRWA nessa necessidade de ajuda humanitária. Durante a entrevista, ele criticou os líderes dos países que suspenderam as contribuições, questionando o comprometimento deles com a consciência política e a solidariedade humanitária.

O presidente enfatizou que o conflito em Gaza não se trata de uma guerra convencional entre soldados, mas de uma luta desigual entre um exército poderoso e mulheres e crianças. Ele apelou para a continuação da assistência humanitária para o povo palestino, afirmando que suspender essa ajuda seria prejudicial para aqueles que há décadas lutam por seu estado.

Lula também defendeu uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, argumentando que a falta de instâncias de deliberação e governança global contribui para conflitos como o que ocorre em Gaza.

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