Compromisso inclui aumento de recursos financeiros e militares em meio a tensões com Trump
Líderes de 16 países europeus e do Canadá se reuniram em Londres e firmaram um acordo para fortalecer o apoio à Ucrânia. A decisão veio após um desentendimento entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, levantando preocupações sobre uma possível reaproximação entre Washington e Moscou.
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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anfitrião do encontro, anunciou um repasse de 2,26 bilhões de libras esterlinas (cerca de R$ 16,75 bilhões) para a Ucrânia, reforçando a necessidade de maior investimento em defesa. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou que a segurança europeia precisa ser priorizada diante dos desafios futuros.
Durante a reunião, os líderes discutiram estratégias para fortalecer a capacidade militar ucraniana e criar um plano de paz duradouro. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, criticou a postura de Trump em relação a Zelensky e defendeu a soberania ucraniana.
O acordo simboliza uma tentativa dos países europeus de se tornarem protagonistas na questão da segurança continental, sem depender inteiramente dos Estados Unidos. A preocupação principal é evitar que a Ucrânia fique à mercê de negociações que possam favorecer a Rússia em detrimento dos interesses europeus.
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