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Economia dos EUA surpreende com crescimento sólido de 4,9% no terceiro trimestre

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Economistas esperavam uma taxa de crescimento de 4,3%

A economia dos Estados Unidos continua a mostrar um desempenho sólido no terceiro trimestre, apesar de as taxas de juros terem atingido o nível mais alto em 22 anos.

De acordo com o Departamento de Comércio, o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a produção de bens e serviços na economia, cresceu a uma taxa anualizada de 4,9% no terceiro trimestre. Isso representa um aumento significativo em relação à taxa de 2,1% registrada no segundo trimestre e supera as expectativas dos economistas, que previam um crescimento de 4,3%.

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O crescimento econômico no terceiro trimestre foi impulsionado pelos gastos dos consumidores, destacando a resiliência da economia diante do aumento das taxas de juros e da inflação persistentemente alta.

No entanto, é importante notar que esse forte desempenho pode não ser sustentável, uma vez que a economia enfrenta desafios, como o aumento das taxas de juros e o retorno dos pagamentos de empréstimos estudantis.

Embora o crescimento econômico esteja acima do nível que as autoridades do Federal Reserve consideram não inflacionário, a expectativa é que ele desacelere no quarto trimestre devido a fatores como greves trabalhistas e o pagamento de empréstimos estudantis por parte de milhões de americanos.

Muitos economistas acreditam que o Federal Reserve buscará uma “aterrissagem suave” para a economia, apoiados pela produtividade dos trabalhadores e pela moderação no crescimento dos custos de mão de obra.

Os gastos dos consumidores, que representam uma parte significativa da atividade econômica dos EUA, desempenharam um papel fundamental no crescimento do terceiro trimestre. Um mercado de trabalho robusto tem proporcionado apoio aos gastos, uma vez que os salários, embora tenham desacelerado, ainda crescem ligeiramente acima da inflação, aumentando o poder de compra das famílias.

No entanto, os dados do PIB provavelmente terão pouco impacto sobre a política monetária de curto prazo, uma vez que as condições financeiras se tornaram mais restritivas devido ao aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e às flutuações nos mercados de ações. A expectativa é que o Federal Reserve mantenha as taxas de juros inalteradas em sua próxima reunião de política monetária, programada para o final de outubro e início de novembro. Desde março, o banco central dos EUA aumentou sua taxa básica de juros em 525 pontos-base, atingindo a faixa atual de 5,25% a 5,50%.

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Com informações da CNN Brasil

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