Na terça-feira (21), durante a cúpula extraordinária do grupo BRICS, foi emitido um apelo conjunto por uma “trégua humanitária imediata e duradoura que leve ao fim das hostilidades” em Gaza, de acordo com um resumo divulgado pela Presidência sul-africana.
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O comunicado reforçou o apoio do grupo aos esforços regionais e internacionais para alcançar o fim imediato das hostilidades, proteger os civis e fornecer ajuda humanitária. A África do Sul, que anunciou a reunião, expressou críticas contundentes a Israel, acusando-o de “crimes de guerra” e “genocídio” em Gaza. O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, declarou que o uso ilegal da força por parte de Israel e a negação deliberada de assistência básica equivalem a crimes de guerra e genocídio.
Além disso, o presidente chinês, Xi Jinping, durante a cúpula, instou a um cessar-fogo imediato no conflito entre Israel e Hamas. Ele enfatizou a necessidade de interromper todas as hostilidades, encerrar a violência contra civis e liberar os detidos civis para evitar mais perdas humanas e sofrimentos. O grupo BRICS, composto por China, Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, busca promover um equilíbrio mundial menos influenciado pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
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