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Interferência do governo penaliza ações do Banco do Brasil

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Papéis voltam a ser negociados com múltiplo semelhante ao do primeiro mandato de Dilma

As ações do Banco do Brasil (BB) perderam desde que o governo começou a interferir na instituição financeira e em outras estatais sem seguir as melhores práticas de governança. Os papéis voltaram a ser negociados em múltiplos semelhantes aos da era Dilma, quando havia desconfiança dos investidores sobre o uso político de bancos estatais.

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Do começo do ano para cá, as ações do BB caíram 21,48%, uma queda bem mais pronunciada que a dos concorrentes. A relação entre o preço e o valor patrimonial (P/VPA), um indicativo do prêmio que os investidores estão dispostos a pagar pelo ativo, estava em 0,68 — mesmo patamar que se viu entre 2012 e 2014, na gestão petista, e a metade do indicador registrado em 2019, já sob o governo de Jair Bolsonaro. Um indicador menor que 1 significa que os acionistas estão negociando a companhia com desconto sobre o patrimônio líquido.

Bradesco, Itaú Unibanco e Santander apresentam hoje múltiplos superiores aos que tinham nos anos Dilma, embora não tenham recuperado os níveis pré-covid.

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Com informações da Valor investe

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