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Duas pessoas são presas em operação contra a venda de medicamentos para aborto pela internet, em Goiás

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Os crimes em apuração são o de venda de medicamentos sem licença da autoridade sanitária, o que configura crime hediondo, bem como o de associação criminosa e apologia ao crime.

Esquema

O promotor Marcelo Crepaldi explicou que o grupo operador do esquema era bem dividido em suas funções. Foram identificados pelo menos três cargos:

  • Responsável pelo site;
  • Responsável pela operação do site;
  • Pessoas que emprestavam a conta bancária para receber os pagamentos.

A pessoa que atendia o cliente por meio de aplicativo de mensagem indicava uma conta para transferência dos valores. Essa pessoa, por sua vez, já descontava a parte dela e repassava o valor restante para o responsável pelo site.

“Todas as pessoas estavam cientes da origem do dinheiro e do esquema. Nenhuma delas têm formação em medicina ou qualquer tipo de habilitação para tratar com esses medicamentos”, acrescenta o promotor.

O promotor Fernando Cesconetto reforçou que os remédios são de uso controlado e só podem ser usados em hospitais e nos casos em hipóteses legais de aborto.

A prática é considerada crime no Brasil, segundo o promotor, exceto quando a gravidez representa risco de morte para a gestante, é consequência de um estupro ou quando o feto não possui cérebro.

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Com informações do G1

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