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Paralimpíada: conheça mais sobre o ciclismo na Tóquio 2020

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Brasil terá cinco atletas nas provas de pista e de estrada

Um dos esportes mais praticados no mundo por pessoas com deficiência, o ciclismo adaptado já é tradição nas Paralimpíadas. Desde Moscou, em 1980, até Tóquio 2020, a modalidade evoluiu, adotou novas categorias e hoje engloba atletas de ambos os sexos com dificuldade de locomoção, amputados, cadeirantes e pessoas com deficiência visual.

O ciclismo paralímpico é disputado em provas de pista no velódromo e de estrada e tem algumas diferenças do ciclismo convencional. Entre os atletas com dificuldade de locomoção, as bicicletas podem ser convencionais ou triciclos, de acordo com grau de deficiência do atleta. Os atletas com deficiência visual pedalam em uma bicicleta de dois lugares chamada de tandem, sendo guiados por outra pessoa que enxerga normalmente e que fica no banco da frente. Os cadeirantes utilizam uma bicicleta adaptada, a handbike, cujos pedais são impulsionados pelas mãos dos competidores.

Os atletas são classificados em classes
H1 a H4: Ciclistas utilizam a handbike, sendo H1 para atletas mais debilitados e H4, menos.
T1 e T2: Ciclistas com paralisia cerebral cuja deficiência os impede de andarem e que competem em triciclos.
C1 a C5: Classes direcionadas aos competidores com deficiência físico-motora e amputados que competem em bicicletas convencionais. A C1 é para graus mais severos de deficiência e a C5, para menores graus.
Tandem: Classe destinada aos deficientes visuais, que utilizam a bicicleta de dois lugares.

O Brasil estreou no ciclismo paralímpico em Barcelona 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins, que foi o primeiro brasileiro a ser campeão mundial, em 1994, na Bélgica. As primeiras medalhas foram conquistada por Lauro Chaman nos Jogos do Rio de Janeiro 2016; uma prata na prova de estrada C4-5 e um bronze no contrarrelógio C5. Lauro será um dos representantes brasileiros em Tóquio.

As provas de ciclismo de pista para o Brasil na Paralimpíada de Tóquio 2020 começam no dia 25 de agosto e vão até o dia 28, no Izu Velódromo. As provas de estrada ocorrem no Fuji International Speedway, entre 31 de agosto e 3 de setembro.

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Com informações da Agência Brasil

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