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Mulher sofre estupro coletivo em festa em Águas Lindas de Goiás

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A vítima estava em uma festa em Águas Lindas de Goiás, e que foi a uma quarto com outras mulheres para dormir, mas acabou sendo violentada.

Exames comprovaram que uma jovem de 25 anos sofreu estupro coletivo durante uma festa em Águas Lindas de Goiás, segundo a Polícia Civil. Um policial militar do Distrito Federal, o irmão dele e outro homem foram presos suspeitos do crime. Outros dois homens que teriam participado da violência sexual ainda não foram identificados.

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“Em um relatório do Instituto Médico Legal consta secreções que são vestígios de abuso sexual, além do risco de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. Com base nesse relatório que comprova a materialidade delitiva, corroborado pelos depoimentos, nós prendemos os três por estupro”, disse o delegado Fernando Lobão.

O crime aconteceu na madrugada de sábado (9). A vítima, que mora na cidade, estava em uma festa quando foi levada a um quarto por duas mulheres para que pudesse dormir. Porém, na sequência, o policial militar teria entrado no quarto, ameaçado a jovem e a estuprado.

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No boletim de ocorrência foi registrado que seis homens teriam estuprado a jovem. Porém, o delegado explicou que, em depoimento, a vítima relatou que foram cinco homens e um deles a violentou duas vezes. Os crimes teriam ocorrido entre 4h e 7h de sábado.

Seis homens foram levados para a delegacia. A vítima reconheceu três deles como autores dos crimes. Os outros foram ouvidos como testemunhas e liberados em seguida.

Foram presos o subtenente Irineu Marques Dias, o irmão dele, Daniel Marques Dias, e um terceiro suspeito identificado como Thiago de Castro Muniz.

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A Polícia Militar do Distrito Federal informou que aguarda a conclusão do inquérito para continuar com as apurações no âmbito militar. A polícia disse ainda que “não compactua com quaisquer desvios de condutas, menos ainda com ações que configurem crimes” e irá “apurar os fatos e tomar as medidas pertinentes”.

O delegado informou que os três presos negaram o crime. Os outros três homens levados à delegacia e ouvidos como testemunhas disseram que estavam na festa, mas não ouviram nada de diferente na casa.

“Eles disseram que estavam na festa, mas em outro local da casa, que não participaram do crime e nem souberam de nada. Mas eles não deram mais detalhes e ficaram em silêncio”, contou.
Os três passaram por audiência de custódia e seguiram presos. O policial foi encaminhado para Goiânia e os outros dois, para o presídio de Águas Lindas de Goiás.

Ameaça
Em depoimento, a vítima disse que não conseguiu reagir aos estupros. “O policial militar a ameaçou usando uma arma da corporação. Com medo, ela não ofereceu resistência porque sabia que não conseguiria fugir. Ela reforçou que todos os atos foram sem o consentimento dela”, disse o delegado.

Em depoimento à policia, a vítima disse que, após o policial, outros dois homens entraram no quarto e a estupraram. Quando eles saíram, outros dois entraram e também cometeram o crime. Por fim, o PM voltou e repetiu o estupro.

A vítima relatou que, durante os estupros, gritou por socorro, mas ninguém apareceu para ajudá-la. “Ela aproveitou um momento de descuido dos autores e conseguiu fugir e pedir ajuda. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada ao hospital, onde passou por atendimento e, depois, foi à delegacia e relatou o crime”, completou o delegado.

A polícia agora tenta identificar os outros dois autores do estupro e as duas mulheres que levaram ela ao quarto. O dono da casa não é investigado porque não há indícios de envolvimento dele.

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Com informações do G1

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