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Ministério Público de Goiás propõe multa de R$ 550 a ex-mulheres e sogra de Lázaro Barbosa

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Trio foi indiciado por favorecimento pessoal ao acusado. Elas teriam tido contato com ele durante a fuga, que durou 20 dias

O MP-GO (Ministério Público de Goiás) propôs uma multa de R$ 550 às duas ex-mulheres e à sogra de Lázaro Barbosa. Segundo o órgão, as três mulheres foram indiciadas, em julho, por favorecimento pessoal ao acusado porque teriam tido contato com ele ainda durante a fuga, antes de ser morto pela polícia.

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O pedido partiu da promotora de justiça Lorena Mendes. No último dia 11, ela pediu ao Juizado Especial Criminal de Águas Lindas de Goiás para marcar uma audiência preliminar com o objetivo de chegar a um acordo de transação penal por se “tratar de um crime de menor potencial ofensivo”.

Com o pagamento da multa, o acordo pretende pôr fim ao processo judicial. No entanto, caso elas não aceitem ou não paguem o valor indicado, o processo volta à Justiça e será oferecida a denúncia.

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Juridicamente, a transação penal é como se o reú aceitasse cumprir a pena antecipadamente. Se aceito o acordo, o dinheiro vai para uma conta da Justiça ou para instituições previamente informadas.

Fuga

No processo consta que, durante a fuga cinematográfica de Lázaro Barbosa que durou 20 dias, ele foi até a casa das ex-mulheres. A Luana Cristina Evangelista Barreto, de 30 anos, foi entregue R$ 300. O dinheiro seria para a filha do casal. A informação teria sido omitida das autoridades policiais naquele momento.

Além de Luana, foram indiciadas: a viúva Ellen Vieira da Silva, de 20 anos, e a ex-sogra Isabel Evangelista de Sousa, de 65 anos, por favorecimento pessoal.

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Segundo a investigação, Ellen trocou mensagens com Lázaro antes do cerco final, mas elas foram apagadas, só restou uma que dizia “ainda bem”. Eles também teriam tido contatos telefônicos.

O crime tem pena prevista de um a seis meses de prisão, além de multa. Nos próximos dias será marcada uma nova audiência para firmar ou não o acordo com as três mulheres.

Investigação

Lázaro Barbosa foi morto com pelo menos 38 disparos em 28 de junho, após trocar tiros com policiais em uma mata situada nas imediações da casa da ex-sogra, em Águas Lindas (GO).

O inquérito do caso não foi arquivado, mas segue em segredo de justiça. A intenção é identificar se Lázaro agiu sozinho nos crimes ou teve ajuda. A polícia quer esclarecer a motivação das mortes dos quatro integrantes da família Vidal.

O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 73 anos, foi denunciado e virou réu por ajudar na fuga de Lázaro.

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Com informações do R7

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