Vacinação Antirrábica de cães e gatos: protegendo a saúde pública

Foto-Paulo-H.-Carvalho
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Campanha no Distrito Federal visa imunizar 300 mil pets contra a raiva em setembro

O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou neste sábado (14) sua campanha anual de vacinação antirrábica para cães e gatos. A ação, que ocorrerá em três datas — 14, 21 e 28 de setembro —, tem como objetivo vacinar 80% da população animal, o equivalente a 300 mil pets.

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“A vacinação é crucial, pois o vírus da raiva circula no ambiente e pode ser transmitido por animais silvestres, representando riscos tanto para os pets quanto para os humanos. A imunização fortalece a saúde coletiva”, explica a médica veterinária Marcelle Farias, da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça a importância da adesão da população: “Ao vacinar seus animais, as pessoas ajudam a evitar a circulação de um vírus que é fatal, protegendo a saúde pública.”

Nesta primeira fase, a vacinação abrangerá as áreas rurais, com 157 pontos de imunização distribuídos em 26 regiões administrativas. Os locais e horários de funcionamento estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde. Além disso, os tutores podem levar seus pets ao Drive-Thru no Parque da Cidade (Estacionamento 10), das 9h às 16h, caso não haja um ponto de vacinação próximo de suas residências.

Durante a vacinação, é necessário seguir algumas recomendações de segurança: cães devem estar com coleira e gatos em caixas de transporte. Animais agressivos precisam usar focinheira. Apenas pets saudáveis, com mais de três meses de idade, e fêmeas que não estejam prenhas ou amamentando poderão ser vacinados. Levar o comprovante de vacinação dos anos anteriores e, se possível, uma toalha para conter os gatos, é indicado.

De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal antirrábica no Brasil é de 60,4%. A raiva é uma doença viral grave, que afeta o sistema nervoso de mamíferos e, uma vez que os sintomas aparecem, é quase sempre fatal. A vacinação é a principal forma de prevenção, protegendo tanto os animais quanto seus tutores do risco de transmissão.

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