Esta medida visa proporcionar mais segurança e conforto à população, além de reduzir custos de manutenção a médio e longo prazo. Com investimentos superiores a R$ 400 milhões, o objetivo é economizar em manutenção futura e direcionar mais recursos para outras áreas.
O Governo do Distrito Federal (GDF) está realizando intervenções em várias vias importantes, incluindo a Via Estrutural, W3 Sul, Avenida Hélio Prates, Túnel Rei Pelé e Boulevard do Túnel, aplicando camadas de concreto. Esta medida visa proporcionar mais segurança e conforto à população, além de reduzir custos de manutenção a médio e longo prazo. Com investimentos superiores a R$ 400 milhões, o objetivo é economizar em manutenção futura e direcionar mais recursos para outras áreas.
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A escolha do concreto traz diversas vantagens. Ele é duas vezes mais durável que o asfalto convencional, e tanto sua aplicação quanto a manutenção são mais simples. Diferentemente do asfalto, que é derivado do petróleo e possui uma relação custo-benefício que tem se deteriorado, o concreto se destaca pela sua eficiência. “Existem vários tipos de pavimentos, como o flexível (asfalto) e o rígido (concreto). O concreto dura cerca de 20 anos sem manutenção, enquanto o asfalto dura aproximadamente 10 anos. Considerando o investimento inicial e a manutenção, o concreto é mais vantajoso. Além disso, a necessidade de menos interrupções para manutenção é uma grande vantagem”, detalha Fauzi Nacfur Junior, presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).
Além disso, o concreto é mais fácil de aplicar e manter em comparação com o asfalto, que deve ser aplicado quente, tornando o transporte e a aplicação mais complexos. A manutenção do concreto também oferece um nivelamento melhor e uniforme em relação ao restante da via. A tecnologia atual garante que a experiência de trânsito não concreto seja tão confortável quanto no asfalto, com a cor mais clara do concreto melhorando a visibilidade e segurança dos usuários.
Exemplos de intervenções incluem a concretagem completa da Estrada Parque Ceilândia (EPCL), conhecida como Via Estrutural, com um investimento de R$ 75 milhões em 26 km de obras. Na W3 Sul, 10 km de pavimento estão sendo substituídos, com um investimento de R$ 27 milhões, para faixas exclusivas de transporte coletivo. O Túnel Rei Pelé teve 2.160 metros concretados em três faixas de rolamento, enquanto o Boulevard do Túnel recebeu o mesmo tratamento para transporte coletivo em ambas as direções. Corredores exclusivos para ônibus em concreto também estão planejados para a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB).
Atualmente, estão em andamento obras na Avenida Hélio Prates, com 12 km de faixas exclusivas para ônibus sendo concretadas, em um investimento de R$ 50 milhões. Outras vias, como a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) e a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), também autorizam intervenções similares, com investimentos de R$ 70 milhões e R$ 156 milhões, respectivamente.
A decisão do GDF foi baseada na análise de vias já pavimentadas com concreto, como a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Estrada Parque Dom Bosco (EPDB). A adoção dessa tecnologia, também utilizada pelo Dnit em rodovias com grande demanda, declarou maior durabilidade, inspirando a escolha do GDF.
“A aplicação de concreto demonstrada-se em rodovias como a BR-163 e a BR-101, utilizada para escoamento de produção agrícola e pecuária. Essas experiências comprovam a eficiência e a durabilidade do concreto, levando-nos a adotar essa tecnologia”, conclui Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura.
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