Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve ser lançado oficialmente no dia 11.
Em reunião com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (2), o governador Ibaneis Rocha (MDB) disse que a prioridade na capital será a BR-080. A pauta da reunião foi o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O programa está previsto para ser lançado dia 11 de agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por isso, o governador Ibaneis disse que vai aguardar o lançamento do PAC para confirmar a obra, assim como outros projetos de infraestrutura a serem executados nos próximos anos.
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BR-080
Ibaneis não deu detalhes sobre o planejamento da rodovia que liga Brazlândia a Taguatinga. A BR-080 também é conhecida como “rodovia da morte”, devido ao alto índice de acidentes registrados.
No ano passado, o governo do Distrito Federal (GDF) e a União chegaram a anunciar a duplicação de um trecho da via. No dia 12 de julho, o Congresso Nacional aprovou um projeto que abre crédito de R$ 35 milhões para a duplicação da rodovia.
PAC
Lançado em 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento reúne um conjunto de obras de infraestrutura, como por exemplo, a construção e duplicação de rodovias, plataformas de petróleo, pontes, linhas de transmissão de energia e unidades do Minha Casa, Minha Vida.
Em 2016, o PAC foi substituído no governo de Michel Temer pelo Programa de Parceria de Investimentos (PPI), mantido na gestão de Jair Bolsonaro. Com o retorno de Lula, o pacote de obras, concessões e parcerias público-privadas (PPPs) prioritárias passará a ser chamado de Novo PAC.
Em janeiro, Lula pediu que cada governador indicasse três obras prioritárias para integrar o programa. O novo PAC deve ter cerca de R$ 60 bilhões por ano de recursos do orçamento federal, segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Ele estima que o investimento da União fique na faixa de R$ 240 bilhões nos quatro anos do terceiro mandato de Lula.
Também haverá linhas de financiamento para estados e municípios abertas por bancos públicos – Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES e Banco do Nordeste.
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Com informações G1
