Comidas típicas, roupas, eletrônicos e artesanato atraem público nas feiras permanentes da capital
Seja para experimentar pratos típicos, seja fazer compras ou seja apenas passear e curtir a cultura local, as feiras permanentes são xodós dos brasilienses. O Distrito Federal reúne 38 equipamentos do tipo, espalhados em diversas regiões administrativas, além de três shoppings populares. Os espaços estarão abertos no Dia do Trabalhador, que é celebrado nesta quinta-feira (1º), que emenda com a sexta-feira (2), decretada como ponto facultativo pelo governador Ibaneis Rocha.
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Para melhorar a experiência dos frequentadores, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 30 milhões em reformas e manutenções das feiras desde 2019, além de promover a regularização dos feirantes e ocupação dos boxes. Os pilares compõem o programa Feira Legal, que prevê também a promoção de incentivos para os comerciários e a oferta de entretenimento nos espaços.
O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, afirma que o trabalho é contínuo. Segundo ele, nos próximos meses, haverá a reforma de mais de dez feiras e construção de novas cinco unidades, no Paranoá, Jardim Botânico, Arniqueira, Águas Claras e Recanto das Emas. Além disso, seguem em vigor os esforços para que todos os 12 mil boxes das 38 feiras sejam ocupados, fomentando o desenvolvimento cultural e econômico das cidades.
“A cultura de feira em Brasília é muito forte e a determinação do governador Ibaneis Rocha é cuidar desse segmento com todo o carinho, toda a atenção, melhorando as condições de funcionamento e suprindo as cidades de novas feiras”, salienta o secretário de Governo. “A feira faz parte do nosso cotidiano e é um ponto de encontro da família. É dentro da feira onde se faz o comércio mais livre que existe, que tem que ser incentivado.”
Está em andamento a construção da nova Feira Permanente de Santa Maria, com aporte na ordem de R$ 12 milhões. A obra, esperada há mais de 20 anos, promete mais conforto, segurança e estrutura moderna para feirantes e clientes. O novo espaço terá área total de 2.623,50 m², com módulos edificáveis padrão, atendendo às necessidades básicas dos feirantes de Santa Maria.
Ponto de encontro
No restaurante da feirante Evânia Bezerra, 60 anos, há opções para todos os gostos. Há mais de três décadas atuando na Feira Permanente de Ceilândia, ela oferece sarapatel, mocotó, costela com mandioca, entre outros pratos, de quarta a domingo ー dias de funcionamento na feira. “Tem também galinha caipira e buchada de bode, sempre faço. Meu pai foi pioneiro aqui e trabalhou na feira por 48 anos. Eu segui a tradição, estou aqui há 32 anos, servindo comida boa”, conta.
Além das variedades gastronômicas, as feiras são o destino certo para quem deseja comprar frutas, legumes e verduras frescas a um preço justo. É o caso da técnica de enfermagem Elaine Pereira, 34. “Venho desde quando minha filha era pequena para comprar bananas e continuo por causa da qualidade, da economia e porque conheço o dono da banca, então confio que estou comprando coisa boa”, conta ela, que também elogia as melhorias na estrutura da feira. “Ficou mais organizada. Até o banheiro, que antigamente não tinha, ficou melhor. Era mais precário e hoje está ótimo.”
Das 38 feiras do DF, sete estão em Ceilândia. “A Feira Central, que é a mais famosa de Ceilândia, é muito conhecida pela culinária, mas tem também roupas, temperos, frutas, tem tudo, como se fosse um mercado central”, explica o administrador regional da cidade, Dilson Resende. “As outras são mais regionalizadas. Cada área de Ceilândia tem a sua, e a Feira do Produtor é de abastecimento, com produtos no atacado e no varejo. O shopping popular vive muito em função além de produtos eletroeletrônicos, roupas, lanchonete, a parte de alimentação e o Na Hora, que funciona de segunda a sexta.”
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Agência Brasília
