Câmeras corporais registraram a abordagem; investigação aponta possível abuso de força, e governador reforça posicionamento contra violência policial
Um policial militar de São Paulo foi indiciado por homicídio doloso (com intenção de matar) após atirar e matar o estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, durante uma abordagem na madrugada de quarta-feira (20), na zona sul da capital paulista. O caso, registrado em câmeras corporais, está sendo investigado pela Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com ambos os agentes envolvidos afastados de suas funções operacionais até a conclusão das apurações.
O incidente ocorreu por volta das 2h50, na escadaria de um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana. A investigação segue com a análise das imagens das câmeras corporais, que serão fundamentais para esclarecer as circunstâncias da abordagem e se houve abuso de força por parte dos policiais.
O governador Tarcísio de Freitas lamentou a morte do estudante e enfatizou que atos de violência policial não serão tolerados em São Paulo, destacando que a Polícia Militar do estado é uma das mais preparadas do país. Por outro lado, o ouvidor da Polícia, Claudio Silva, alerta para um aumento da letalidade policial no estado, com um crescimento de 84,3% no número de mortes causadas por policiais militares em serviço de janeiro a novembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023.
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Com informações da Agência Brasil