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O Ministério da Saúde informou que o Brasil deve receber da China um novo lote de Insumo

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Produção do imunizante chinês está paralisada desde quarta-feira (12) por causa da falta do insumo; instituto Butantan diz que deve receber IFA no dia 26

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (17) que o Brasil deve receber da China um novo lote de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) até o dia 25 de maio. O IFA é necessário para a produção da Coronavac pelo Instituto Butantan, de São Paulo, que está com a fabricação suspensa por falta de insumos desde quarta-feira (12).

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A informação foi dada pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, na Comissão Temporária sobre a Covid-19 no Senado. A expectativa deve se confirmar ainda hoje.

Pelo Twitter, o Instituto Butantan e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disseram que é esperada a chegada de quatro mil litros de IFA no dia 26 de maio, o suficiente para a produção de mais 6,7 milhões de doses da Coronavac.

“O Butantan recebeu nesta manhã da China a previsão do envio de nova remessa de insumos ao Brasil para produção da vacina do Butantan. A chegada do novo lote com 4 mil litros de insumos está prevista para o dia 26”, afirmou Doria.

De acordo com governo de São Paulo, dez mil litros de insumo aguardam autorização de embarque na China, onde o IFA é produzido. Até a confirmação de que os quatro mil litros de IFA devem chegar no dia 26, o Butantan informava que não tinha data para receber os insumos.

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A produção do imunizante está paralisada no Butantan desde quarta-feira (12) por causa da falta desta matéria-prima. Por isso, o instituto alertou sobre a possibilidade de impacto no cronograma de entrega de vacinas em junho.

Por causa da demora, o Instituto Butantan também não deve conseguir adiantar o repasse das 54 milhões de doses até agosto, como havia sido inicialmente projetado. A previsão se mantém em setembro, mas isso também depende da chegada de mais insumo sem atrasos.

De janeiro até maio, foram entregues ao Ministério da Saúde 46 milhões de doses da Coronavac. O primeiro contrato pedia a chegada até abril. Entretanto, os atrasos na chegada e mais insumos também dificultaram a produção.

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Com informações da CNN Brasil

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