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Na pesquisa da XP/Ipespe, Bolsonaro alcança avaliação negativa de 52%, pior marca desde do início do mandato

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Movimento ocorre em descompasso com melhora na percepção do eleitorado sobre economia e pandemia

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a experimentar uma piora de avaliação junto ao eleitorado em julho e passou a acumular uma tendência negativa de nove meses em seus índices de apoio. É o que mostra nova rodada da pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta quinta-feira (8).

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O levantamento, realizado entre os dias 5 e 7 de julho, aponta o mandatário em seu pior momento perante a opinião pública. Agora, 52% dos entrevistados classificam a gestão como ruim ou péssima − oscilação ascendente de 2 pontos percentuais em relação a junho. É o maior patamar desde o início do mandato.

Na outra ponta, 25% avaliam a atual administração como ótima ou boa – 1 p.p. a menos do que no mês passado. É o mesmo nível registrado em maio de 2020, o menor desde que Bolsonaro se mudou para o Palácio da Alvorada. Outros 21% consideram o governo regular e 2% não responderam

Foram realizadas 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, conduzidas por operadores. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

A série mostra que, em um intervalo de nove meses, Bolsonaro saiu de um saldo favorável de 8 pontos percentuais entre avaliações positivas e negativas para uma diferença negativa de 24 p.p.. O movimento ocorre em descompasso com uma melhora na percepção do eleitorado sobre a economia e a própria dinâmica da pandemia do novo coronavírus.

Os dados segmentados indicam que Bolsonaro sofre com maior reprovação entre eleitores da região Nordeste (61%), de periferias (67%), com idade entre 16 e 34 anos (59%), que não trabalham (57%) e com renda familiar mensal de até dois salários mínimos (54%).

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Por outro lado, os principais apoiadores do presidente são das regiões Norte e Centro-Oeste (29%), de capitais (27%), homens (27%), com idade de 55 anos ou mais (27%), renda mensal superior a cinco salários mínimos (30%) e religião evangélica (38%).

O levantamento também revela que 63% dos brasileiros desaprovam a maneira como Bolsonaro tem administrado o país. O número supera em 3 pontos a pior marca até então registrada pelo atual governo. O grupo dos que aprovam a gestão agora soma 31%, dando continuidade à tendência de queda que parecia estancada um mês atrás.

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Com informações do Infomoney

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