Detenção ocorre por descumprimento de medidas cautelares e obstrução à justiça; detalhes sobre as medidas não foram revelados
O tenente-coronel Mauro Cid foi detido novamente nesta sexta-feira (22 de março de 2024) após prestar depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os áudios vazados. Ele foi preso por descumprimento de medidas cautelares e obstrução à justiça. Detalhes específicos sobre as medidas que o militar descumpriu não foram divulgados.
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A audiência teve duração de aproximadamente 30 minutos e contou com a presença do próprio militar, de sua defesa e de um representante da Procuradoria Geral da República (PGR).
Após prestar depoimento, Cid foi conduzido pela Polícia Federal (PF) até o Instituto Médico Legal (IML). Ele permanecerá detido no Batalhão de Polícia do Exército em Brasília, onde já havia estado por 4 meses.
A validade da delação de Mauro Cid, homologada por Moraes em 9 de setembro, está sendo analisada pelo tribunal.
A oitiva com Cid foi agendada após a revista Veja publicar, na quinta-feira (21 de março de 2024), um áudio atribuído ao tenente-coronel, no qual ele afirma ter sido pressionado a delatar e critica o ministro Alexandre de Moraes.
O áudio foi divulgado no site da revista Veja, porém não há informações sobre como foi obtido nem se foi periciado.
A gravação teria sido realizada durante uma conversa entre Cid e um interlocutor em algum momento posterior a 11 de março de 2024, quando o tenente-coronel prestou depoimento à Polícia Federal.
Após a publicação da reportagem, a defesa de Mauro Cid emitiu uma nota afirmando que o militar “em nenhum momento questiona a independência, funcionalidade e honestidade” da PF e da PGR e classificou os áudios como “clandestinos”.
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