Caros amigos
Repito, se o Governo Bolsonaro estiver dependendo do bom senso, da atuação e da união inteligente e objetiva da direita conservadora, liberal e honesta, temo que ele esteja, praticamente, sozinho.
Procuro inteligência lógica, coerência e objetividade para cumprir prioritariamente o protocolo de campanha vitorioso, mas não encontro.
Repito também, mais uma vez, que conceituo a esquerda como burra e desonesta e a direita, onde me incluo, apenas como burra, ATÉ AGORA!
Entendo e aceito que, na política – RESSALVADOS OS PRINCÍPIOS MORAIS E ÉTICOS INEGOCIÁVEIS – nenhuma via de acesso é definitiva, o respeito não é anuência, a conveniência não é permanente e o apoio mútuo pode ser circunstancial – NADA A VER COM O NEFASTO E CORRUPTO PRESIDENCIALISMO DE COALIZÃO que, ao que parece, está de volta!
Conviver, respeitar, apoiar, transigir, exigir, cobrar, persistir, contestar, debater, vetar, replicar, impugnar, negar e repudiar são apenas alguns dos verbos da atividade parlamentar honesta, NADA A VER COM TOMA LÁ DÁ CÁ!
Como na guerra, para cada batalha politica teremos uma atitude e uma composição de meios diferente e adequada para a conquista do que é essencial para o cumprimento do “Plano de Campanha”!
É preciso estar atento aos interesses e às disponibilidades de cada momento político para que o esforço seja recompensado pela conquista do que foi selecionado como essencial para colocar o Brasil acima de tudo, com o mínimo de desgaste, no menor tempo.
Na política honesta – prometida em campanha -, não interessa como, quem e de que forma seja feito, mas que seja feito O QUE TEM QUE SER FEITO PARA O BEM DA NAÇÃO e não o que É ESSENCIAL APENAS PARA UMA EVENTUAL REELEIÇÃO – pode até rimar, mas não é a mesma coisa.
Muitos caminhos e alianças temporárias podem ser feitas QUANDO O INTERESSE É VITAL PARA A SOCIEDADE E NÃO PARA OS POLÍTICOS ENVOLVIDOS, principalmente quando esses são reconhecidamente comprometidos consigo mesmos e não com o Brasil. Abre-se mão ou se posterga o secundário para garantir o essencial.
Infelizmente não é o que, aparentemente, se tem visto nas atuais negociações entre Executivo e Legislativo.
Repito, infelizmente!
Gen Paulo Chagas