Zambelli deixa Brasil pela Argentina e entra na mira da Interpol

05032025
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Condenada a 10 anos de prisão pelo STF, deputada federal viajou para Buenos Aires no dia 25 de maio; Moraes determinou prisão e inclusão na lista da Interpol

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão, deixou o Brasil pela fronteira com a Argentina no dia 25 de maio. Após atravessar por Foz do Iguaçu (PR), a parlamentar seguiu para Buenos Aires, de onde deixou a América do Sul.

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A fronteira terrestre com a Argentina não exige controle migratório, o que fez com que a saída da deputada não fosse registrada pela Polícia Federal. O movimento foi tratado como fuga, o que levou o ministro Alexandre de Moraes a decretar sua prisão preventiva e solicitar a inclusão do nome de Zambelli na lista de difusão vermelha da Interpol.

Nesta terça-feira (3), Zambelli anunciou que está fora do Brasil há alguns dias e que pedirá licença do mandato. A declaração foi feita em uma transmissão no YouTube, 20 dias após a condenação pela invasão aos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em agosto de 2023, Zambelli teve o passaporte apreendido por ordem do STF, mas o documento foi posteriormente devolvido. Assim, ela não enfrentava impedimentos legais para sair do país.

Com a condenação, a deputada também pode perder o mandato e ficará inelegível por oito anos. Como a pena de inelegibilidade só começa a contar após o cumprimento da pena de prisão, Zambelli poderá ficar afastada da vida pública por, no mínimo, 18 anos.

A deputada ainda pode apresentar recursos, como embargos de declaração. Porém, segundo a jurisprudência do STF, a execução da pena costuma ocorrer após a rejeição dos segundos embargos, com a emissão do mandado de prisão.

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Com informações do G1 e O Globo

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