Presidente dos EUA afirma que ilha é “necessária para segurança nacional”, enquanto Dinamarca e Groenlândia rejeitam proposta; Canadá é excluído de ameaça
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (4) que não descarta o uso da força militar para tomar a Groenlândia, reiterando seu interesse na anexação da ilha, rica em recursos naturais e de importância estratégica no Ártico. Em entrevista à NBC News, Trump disse que a medida seria justificada por questões de “segurança internacional”, apesar da rejeição formal da Dinamarca e do governo groenlandês.
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“Eu não digo que vou fazer isso, mas não excluo nada”, declarou Trump. “Precisamos muito da Groenlândia. Ela tem uma população muito pequena, que vamos cuidar, mas é essencial para nossos interesses.”
Por que a Groenlândia?
A Groenlândia, território autônomo dinamarquês, tem atraído a atenção de potências globais devido a:
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Recursos naturais (petróleo, minerais raros e pesca).
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Posição estratégica no Ártico, onde EUA, Rússia e China disputam influência.
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Potencial militar, com rotas de navegação e bases aéreas.
Trump já havia tentado comprar a Groenlândia em 2019, mas a Dinamarca classificou a proposta como “absurda”. Agora, a sugestão de intervenção militar aumenta as tensões geopolíticas.
Canadá está fora do radar, diz Trump
Questionado sobre a possibilidade de anexar o Canadá — algo que já mencionou no passado —, Trump afirmou que é “altamente improvável” usar força contra o vizinho. “Não vejo isso com o Canadá, tenho que ser honesto”, disse.
O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, que chegou ao poder em parte devido ao sentimento anti-Trump no país, deve se reunir com o presidente americano em Washington nesta terça-feira (6).
Reações internacionais
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Dinamarca: Reafirmou que a Groenlândia “não está à venda” e que qualquer decisão sobre seu futuro cabe aos groenlandeses.
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Groenlândia: Líderes locais rejeitaram a ideia, destacando que não há interesse em se tornar território americano.
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Especialistas: Alertam que a postura de Trump pode intensificar conflitos no Ártico e prejudicar relações com aliados.
Enquanto isso, a possibilidade de uma ação militar dos EUA sobre a Groenlândia permanece como uma ameaça vaga, mas potencialmente disruptiva no cenário global. A Dinamarca e seus aliados na OTAN agora enfrentam o desafio de lidar com mais uma declaração polêmica de Trump sobre expansão territorial.
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(Com informações da NBC News e agências internacionais)
