Israel avança com plano de ocupação militar em Gaza após meses de conflito

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Governo israelense aprova estratégia para controle total do território; medida amplia crise humanitária e gera condenação internacional

Em uma decisão que marca uma nova fase no conflito com o Hamas, o governo de Israel aprovou nesta semana um plano abrangente para assumir o controle militar da Faixa de Gaza. A medida, que inclui operações terrestres prolongadas e reassentamento de civis, surge após mais de 18 meses de guerra e promete redefinir o futuro do território palestino – enquanto agrava uma das piores crises humanitárias das últimas décadas.

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O Plano: Ocupação e “Desradicalização”

O plano israelense, classificado como “fase decisiva” da guerra, prevê:

  • Ocupação temporária de áreas estratégicas de Gaza, incluindo a divisão do território em zonas controladas militarmente.

  • Operações de inteligência para eliminar células remanescentes do Hamas e destruir túneis subterrâneos.

  • Realocação de civis para “áreas seguras”, um ponto que gera críticas por lembrar deslocamentos forçados históricos.

Fontes do governo israelense afirmam que o objetivo é “garantir segurança duradoura” após os ataques de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas matou 1.200 israelenses e sequestrou 250 reféns.

Crise Humanitária: Fome e Destruição

Enquanto Israel justifica a ação como necessária, organizações internacionais alertam para o custo humano:

  • Mais de 35 mil mortos em Gaza, segundo autoridades locais.

  • 85% da população deslocada, com hospitais e infraestrutura essencial destruídos.

  • Fome generalizada: A ONU estima que 1,1 milhão de pessoas enfrentem “níveis catastróficos” de insegurança alimentar.

“Estamos testemunhando um colapso civilizatório em Gaza”, denunciou um representante da Anistia Internacional.

Reações Internacionais

  • Hamas: Promete “resistência eterna” e acusa Israel de buscar genocídio.

  • EUA: Apoiam “direito de defesa” de Israel, mas pressionam por evitarem danos a civis.

  • ONU: Adverte para “violação do direito internacional” e risco de conflito regional ampliado.

O Que Esperar?

Analistas preveem três cenários:

  1. Vitória militar israelense com custo humanitário insustentável.

  2. Intervenção internacional forçada (improvável sem veto dos EUA).

  3. Radicalização regional, com envolvimento do Hezbollah e Irã.

“Esta não é mais uma guerra, mas uma reengenharia territorial”, resumiu um diplomata europeu sob anonimato. Enquanto isso, Gaza se aproxima do limite da sobrevivência.

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