De uma forma inusitada o Imparcial na Tv, recebeu o jornalista e apresentador Marcos Alexandre que no último programa do ano, teve que ocupar mais de uma função, o de apresentador e o de entrevistado, o seu “eu do passado”, veio diretamente para o futuro checar como andam as coisas na vida do jornalista, que já superou a fome, um abuso e hoje é um jornalista bem-sucedido.
No início da entrevista, o jornalista Marcos Alexandre destaca sua essência genuína, expressando um coração aberto e sincero, que se relaciona intensamente com as pessoas, mesmo que isso cause estranheza pela honestidade direta. “Sou um cara autêntico e sem máscaras, quando eu gosto eu gosto quando não gosto não gosto, sem meias palavras, sem meias verdades”, definiu.
Ao relembrar sua infância no Ceará, Marcos Alexandre revela as lutas e barreiras enfrentadas, ressaltando a ausência paterna e a presença marcante de uma mãe que desempenhou os papéis de mãe e pai. Apesar das dificuldades financeiras, ele destaca a alegria presente nesse período, repleto de brincadeiras, travessuras típicas da infância, e uma conexão forte com as raízes nordestinas, caracterizadas pela simplicidade alimentar e pelas memórias de uma infância cheia de momentos felizes, embora também marcada por desafios que precisaram ser superados com a ajuda da fé.
“Uma infância de muitas barreiras, não tive um pai presente. Tive ausência paterna, mas tive uma mãe que foi pai e mais, não foi uma infância fácil. Infância com muitas dificuldades, mas não faltava, pelo menos, o arroz e o feijão, a minha infância foi, apesar de ser infância regrada, foi infância de muita alegria, muitas brincadeiras, teve a ausência paterna que causou um abuso e onde precisamos ser curados por Deus e tudo isso aconteceu nessa infância”, contou para o seu “eu do futuro”.
Fé e Deus a base de tudo
O jornalista discorreu sobre a importância singular da fé em sua jornada pessoal, questionado sobre a constância de seu amor por Jesus, ele respondeu de maneira sincera. “A fé foi primordial no nosso encontro, né? Encontro com Jesus, encontro com a fé, com a religião. Primordial. A gente teve uma infância muito difícil, com a ausência paterna. Então Jesus preencheu essa ausência paterna, a fé então foi primordial, a nossa adolescência está ali com Jesus e sim, eu continuo apaixonado por Jesus, hoje não estou mais presente no contexto religioso como você estava naquela época, mas a paixão por Jesus continua e a fé continua firme, inabalável” declarou
Alexandre ainda declarou que é muito grato a igreja que foi acolhido, expressa gratidão à igreja Assembleia de Deus, no interior do Ceará, em Feiticeiro, Ele menciona que esteve lá recentemente e lembra como a igreja cresceu desde a última visita. De forma enigmática, indica ao seu “eu do passado” que em breve fará uma viagem de volta à sua terra natal, instruindo-o a se preparar para esse retorno especial.
Vinda para a Brasília e perda da sua mãe
Durante a conversa com o seu “eu do passado”, Marcos Alexandre revelou detalhes de sua jornada pessoal ao relatar a perda precoce de sua mãe aos 16 anos de idade, ele descreveu o impacto doloroso desse momento em sua vida. “Foi uma perda muito difícil, nossa mãe nos deixou com 16 anos, vítima de um ataque fulminante do coração. Um jovem que não conhecia nada, só conhecia uma cidade de uma rua só, teve que mudar para outra cidade, para Iguatu, uma Metrópole, a quarta maior cidade do Estado do Ceará, um estado grande e numeroso que saem do colo da mãe para o colo dos outros, porque mãe só se tem uma. Ele relata que essa perda se transformou em cicatrizes dolorosas, moldando sua perspectiva sobre a vida e deixando uma saudade eterna da voz e presença de sua mãe.”
Ele ainda lembrou da importância dessas experiências que apesar de doloridas transformaram sua trajetória. “As dores nós continuamos com ela, feridas viram cicatriz, você olha e avança e vai em frente. Essa transição foi muito pesada, mas é necessário que cheguemos no centro-oeste.””
Das ruas ao acolhimento
Marcos conta que veio para Brasília, mas precisamente para a cidade Ocidental Entorno de Brasília para morar com parentes que não conhecia, em uma cidade totalmente estranha, com culturas e costumes diferentes. “‘Adaptação nunca é fácil’, Foi muito a adaptação, não somente na questão da saúde, mas também na questão cultural e religiosa”.
Ele revelou que diante desses fatores acabou indo morar nas ruas, onde chegou a passar fome, até encontrar a Casa da Benção que transformou a sua história. “‘Lembro como hoje quando Arimatéa do Forró, cantor gospel, nos levou à Casa da Benção na Catedral da Bênção em Taguatinga Sul’, recordou. A partir desse encontro, o missionário Jeremias ofereceu uma nova perspectiva ao convidá-lo para participar de um seminário e se envolver com a igreja.”‘A Casa da Benção surgiu num momento importante” ele descreve como um divisor de águas na sua vida.
“Foi realmente um período muito glorioso que eu me lembro até hoje com muita alegria e com muita emoção”, concluiu, ressaltando a gratidão pela oportunidade de mudança e transformação de vida proporcionada pelo envolvimento com a Casa da Benção e seu papel decisivo em sua trajetória.
Alexandre ainda falou sobre as polêmicas que sondam o seu nome sobre ele ter sido expulso da Casa da benção que afirma: “Eu não sou de um ministério, eu sou de Deus, Ele resgatou a minha vida, a minha história, me deu uma nova perspectiva, não somos patrimônio da religião. O pastor ainda completou que passou a não concordar com algumas posições da igreja e optou por se afastar de maneira madura e com gratidão.
Assista o programa e confira a entrevista completa;